segunda-feira, 2 de maio de 2011

Reciclar ajuda na preservação do mundo em que vivemos. RECICLE.

A apresentação do trabalho já é na quintra feira

O grupo:
Caroline
Carolynne
Felipe
karina
Tamirys
Thaynara

Roupa de Garrafa PET

Sabe aquelas prosaicas garrafinhas de plástico de refrigerantes, feitas com um sub-produto do petróleo, o PET? Por incrível que pareça, elas são a matéria-prima de mantas e xales macios e resistentes, tecidos produzidos artesanalmente em teares mineiros de madeira em Espírito Santo do Pinhal, no interior de São Paulo. Ao apreciá-los, fica difícil imaginar que eles vêm daquelas garrafas responsáveis por 50% dos entupimentos de bocas-de-lobo da capital paulista.

"Enquanto não dá para evitar o consumo de PET, que ele pelo menos seja reciclado", diz Márcio Araújo, coordenador do IDHEA (Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica), que vem promovendo uma exposição com o vestuário e acessórios ecológicos.

Daniela Moreau, dona da Baobá, a empresa que confecciona estes xales e mantas, conta que a idéia surgiu a partir da vontade de usar fios "ambientalmente corretos" na tecelagem. "Comecei usando resíduos da indústria da seda. Depois conheci o trabalho da Patagonia, empresa norte-americana que produz roupas para esportes e que utilizam tanto o PET reciclado como a algodão orgânico produzido sem agrotóxicos". Decidida a procurar estas matérias-primas aqui no Brasil, Daniela chegou a Unnafibras, empresa que produz fibras de poliéster a partir de garrafas PET recicladas.

Ela explica que o processo de reciclagem é complicado na primeira etapa, quando se coleta, se separa por cores, se limpa e descontamina as garrafinhas. Depois elas são picadas e viram flakes, material equivalente aos pellets de poliéster virgem que são usados para fazer inúmeras fibras. "É um processo industrial complexo, mas é super viável", diz ela. "O preço do material reciclado acaba ficando equivalente ao do feito com material virgem e com impacto ambiental totalmente positivo". Segundo Daniela, a Unnafibras processa cerca de 750 toneladas por mês de garrafas PET.

Além das fibras ecológicas, a Baobá usa tingimento vegetal (com plantas) para dar cor ao algodão orgânico e seda. Para os fios de garrafa, eles usam um corante da BASF que não contém metais pesados.


Fonte: Planeta na Web.
O polímero de PET é um poliéster, um dos plásticos mais reciclados em todo o mundo em razão de sua extensa gama de aplicações: fibras têxteis, tapetes, carpetes, não tecidos, embalagens, filmes, fitas, cordas, compostos, etc.


A embalagem de PET quando reciclada tem inúmeras vantagens sobre outras embalagens do ponto vista da energia consumida, consumo de água, impacto ambiental, benefícios sociais, entre outros;


Antes de jogar fora a embalagem de água ou refrigerante, retire o ar (amassando-a) e feche com a tampa. Antes de reciclar qualquer material, pense em como pode compactá-lo para diminuir o seu volume;


No Brasil, 47% das garrafas PET e de água foram efetivamente recicladas em 2005, totalizando 174 mil toneladas. As garrafas são recuperadas principalmente por catadores, além de fábricas e da coleta seletiva operada por cooperativas.

Benefícios da reciclagem de garrafas PET

Os benefícios da reciclagem de PET são inúmeros:

* redução do volume de lixo coletado (que seria removido para aterros sanitários), proporcionando melhorias no processo de decomposição da matéria orgânica (o plástico impermeabiliza as camadas em decomposição, prejudicando a circulação de gases e líquidos);

* economia de energia elétrica e petróleo. A maioria dos plásticos é derivada do petróleo, e um quilo de plástico equivale a um litro de petróleo em energia;

* geração de empregos;

* o preço para o consumidor dos artefatos produzidos com plástico reciclado é aproximadamente 30% mais barato do que os fabricados com matéria-prima virgem.

De acordo com o Cempre, a etapa de transformação utiliza o material revalorizado e o transforma em outro produto vendável, o produto reciclado. A etapa de revalorização realiza a descontaminação e adequação do material coletado e selecionado para que possa ser utilizado como matéria-prima na indústria de transformação. Em abril, o colégio Magno, na Zona Sul, realizou com alunos do Ensino Médio uma oficina para ensinar como fazer uma placa com garrafas PET e caixas de leite que capta a energia solar. 'A intenção é ensinar aos alunos como captar e aproveitar a energia solar, que é limpa, para que eles reproduzam isso em trabalhos voluntários, como multiplicadores', explica Myriam Tricate, diretora do colégio. A Recicloteca, cooperativa de reciclagem do Rio de Janeiro, desenvolve a coleta seletiva e reinventa objetos a partir do PET como vassouras e sofás.